A vida da janela
(Não) Diário: dia quinze
A vida da janela - por Adriana Benardes
Da janela,
céu, chuva, sol e dias nublados.
Da janela,
calor, frio e parabéns pra você.
Da janela,
afeto e desafeto.
Da janela,
solidão, saudade.
Da janela,
Da janela,
a vida passa lentamente.
Da janela,
a vida passa lentamente.
Da janela,
esperança e sonhos.
Da janela,
eu, você, nós. Por mim, por você, por todos nós!
Brasília, 19 de abril de 2020.
Brasília, 19 de abril de 2020.
Vemos o mundo de nossas janelas, ainda bem que não é de nossas cavernas...
ResponderExcluirMuitos de nós já sairam das trevas, Dri!
ResponderExcluirLindo poema! Ainda bem que moro em um condomínio que faz jus ao nome,Verde! Muita vegetação, um lago, e muitos bichos, é um pedaço do paraíso na terra. Alegria para poucos nos dias de hoje. Aqui ainda temos liberdade, ar puro, e ruas vazias, como sempre foram, na verdade. As vezes tenho a impressão que a vida lá fora também está do mesmo jeito. Mas infelizmente nao está! Muitos estão exatamente como você contou no poema, vendo o mundo só pelas janelas! Que sorte a minha!
ResponderExcluirQue delícia, Aída!!! Aproveite muito. Jogue uma toalha na grama, pegue seu telefone, procure uma meditação de sua preferência e aumente o vínculo com a natureza! Vai te fazer muito bem. Em breve estaremos todos juntos, no caos organizado da redação.
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