Papel de carta
A frase “papel de carta” te diz alguma coisa? Se você nasceu a partir dos anos 50, com certeza suspirou de nostalgia ao ler isso. Faz três meses que tenho suspirado diariamente com as folhas coloridas que marcaram gerações e a minha infância e adolescência.
Tudo começou quando a Érica, do @escritos_no_papel_de_carta criou o perfil no Instagram, no fim do ano passado, contando a redescoberta dos papéis de carta. Cada imagem que ela postava, me remetia às lembranças de quando eu, minha irmã, amigas e primas nos reuníamos para trocar os repetidos. Ou quando eu juntavávamos moedinhas para ir ao Bazar Soares, perto da minha casa, em busca de novidades.
Pois bem, desde então, me vi adolescente de novo. Não me lembrava do fim que tinha levado a minha coleção. Por mais que tentasse, não havia nenhuma pista na minha memória.
Um dia, nos reunimos, eu, Érica e minha irmã. Elas com suas coleções. Eu, sem nenhum. Abrimos um vinho e começamos a organizar as pastas e relembrar histórias nossas com as folhinhas decoradas. Saí no lucro com o encontro. Ganhei uns 25 papéis de carta e uma pasta. Não sem antes, ter atitudes de despeito por não ter nenhum.
Naquela noite, demos boas gargalhadas. Repetimos diálogos da adolescência. Argumentos de troca. Por que um valia mais que outro. Um com envelope por dois sem envelope. “Ah, troca esse comigo, eu tenho a coleção e você não. Ah, mas eu gosto desse. Tá bom, vamos trocar. Mas você vai ter que trocar um que eu queria muito também”. Essas coisas!
Começamos uma busca frenética por papéis de carta nas papelarias. Pessoalmente ou por telefone, fizemos uma varredura na cidade. Encontramos uns bem modernos, lindos. Foi com eles que recomecei minha coleção, juntamente com os que elas me apresentaram.
No próximo post, você vai saber como garimpamos (e onde encontramos) papeis de carta vintage, modernos, novos, usados.
Ah, dá um pulinho no instagram do nosso Reboar (@rebo_ar). Postei vídeos e mais fotos dos meus papéis de carta favoritos.
Fiz uma viagem no tempo... quase senti o cheiro das pastas com papel de carta... Acho que ainda tenho algumas por aqui... Delícia de revival, obrigada <3
ResponderExcluirMenina, estou vivendo essa magia de revival! Acredita que em algumas papelarias vende perfume para papel? Ainda não encontrei em loja física. Mas se tiver aquele cheirinho, vou comprar com certeza! Obrigada pelo carinho, Regina!
ExcluirTão bom reviver essa fase gostosa da infância! Obrigada por trazer esse momento nostálgico. 🤍
ResponderExcluirAí, que delícia, Cecília!!!! Obrigada por fazer essa viagem comigo.
ExcluirQue delícia de texto! Sou de 1972, então vivi essa fase do papel de carta intensamente. Interessante era ter pena de gastar justamente escrevendo cartas, que era a sua função precípua! Quero participar da próxima reunião e também vou atrás de recomeçar minha coleção.
ResponderExcluirOlá, que delícia! É verdade, eu não me lembro de ter escrito uma única carta nos meus papéis de carta!!!!!
ExcluirAhh... que delícia de sensação, voltei no tempo agora. Infelizmente por motivos econômicos, minha coleção era bem pequena. Amava organiza - las. ❣️
ResponderExcluirOlha, a minha também era bem pequena pela mesma razão: econômica. Agora que recomecei, estou realizando o desejo da adolescência e ela está maior. Eu também amo organizar os papeis. A ponto de organizar a pasta de uma amiga pra casa, recentemente, para arrumar os papéis. Também ganhei o presente de organizar a pasta da minha irmã. Mas ela ficou em Minas. Obrigada pelo carinho. Espero que continue por aqui, no meu Reboar.
ExcluirMinha infância foi trocando papéis de carta com minhas primas, borrachas cheirosas... Guardei meus papéis por 35 anos, até que na Pandemia, resolvi arrumar minhas pastas novamente. A partir desse dia, resolvi desapegar de alguns, guardar outros e voltar a colecionar... Hoje, boa parte das minhas clientes são da minha idade e cada uma tem sua história, dos papéis de cartas🌹
ResponderExcluirQue delícia! E o tanto que é terapêutico!!!!!!! Deixe seu de venda.
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