Reencontro de almas
Como pode, tanto tempo depois
(e depois de tão pouco tempo)
sem beijo e sem amasso
jorrar, sabe-se lá de onde,
tanto desejo, tanta paixão e esse amor que devassa o peito?
Pra que esse reencontro de outras vidas se estamos predestinados a manter distância?
Por qual razão ainda choramos e suspiramos tanto tempo depois?
Por qual razão ainda choramos e suspiramos tanto tempo depois?
Palavras, palavras, palavras…
Risadas, suspiros e lágrimas.
Faltaram o calor da pele na pele, o cheiro, o toque…
Chegamos tarde. Fica para depois.
Uma, duas, três vidas depois.
Resta-nos carregar o hiato do que poderia ter sido,
ou a certeza de que era exatamente assim que era para ser:
Um amor imenso, arrebatador, diferente de todos os outros,
que basta por si só.
Sem beijo, sem abraço, sem amasso.
Um reencontro de almas.
(Por Adriana Bernardes)
Crédito da imagem: Pinterest.
Que lindo! Que sensível!
ResponderExcluirObrigada, professor! Uma honra tê-lo por aqui.
ExcluirLinda viagem de amor e presença. Grato Adriana
ResponderExcluirA gratidão é toda minha, Nazzareno.
ExcluirMuito bom. Bjs.
ResponderExcluirUm grande abraço, meu amigo!
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