Uma carta de amor



Uma carta de amor escrita por mulheres sensíveis:
a vida como ela é! 


Por Adriana Bernardes

    “O cursor piscou na página mais de uma centena de vezes antes de as primeiras letras colorirem de preto a tela branca à minha frente. Nem vou perder tempo explicando o porquê. O que vem a seguir não segue lógica, nem métrica, não se mede nem se explica, não se escolhe e nem se reprime. Apenas se vive. Como toda mineira que se preze, me permitirei dar voltas até chegar ao ponto central deste texto, assim como se desfiam os causos à beira do rabo do fogão à lenha lá pras bandas das Gerais... " 

    Pois bem, aqui no jornal, de tempos em tempos, jornalistas se acotovelam diante de uma mesa pequena — 79,5 cm por 53,5 —, espremida entre dois armários e uma pilastra de concreto, para disputar livros. Semana passada, dormi no ponto. Quando vi, muitos já voltavam para suas mesas tagarelando como maritacas, com dois ou três títulos debaixo do braço. Me juntei aos retardatários. 

    Contrariando a máxima “não se julga um livro pela capa”, foi exatamente o que fiz. A ilustração de traços finos, ora sinuosos, ora geométricos, desenhados em preto, visitando as diferentes nuances do cinza, imprimindo, às vezes apenas um borrão, arrancou-me da tentativa de ser indiferente à primeira impressão. Eis, aqui, meu primeiro contato com Uma carta de amor escrita por mulheres sensíveis, de Brittainy C. Cherry & Kandi Steiner…”.

Os três parágrafos anteriores são parte de um reboar que não é crônica, nem é resenha. Nasceu a partir de uma provocação e está, generosamente publicado no Blog Leio de Tudo, assinado pela jornalista Nahima Maciel, a provocadora. Bora continuar lendo? Então, clique bem aqui



(Não) Diário de uma pandemia mundial de covid-19. 


Brasília, 1º de junho de 2022.  

Comentários

  1. O que vem a seguir não segue lógica, nem métrica, não se mede nem se explica, não se escolhe e nem se reprime. Apenas se vive.......( Pensamento do DIA )

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    1. Lindo pensamento do dia, Klebão! Obrigada por reboar comigo!

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  2. Parabéns Adriana e agradecimentos por partilhar a intensidade dos seus sentimentos com tanta desenvoltura de contornar as pedras para buscar as suas flores.

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